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Brigadas do jornal nas escolas e universidades promovem crescimento da UJR em todo o país



Igor Barradas

RIO DE JANEIRO

João Gabriel

SÃO PAULO


Há um ano, o Partido deu um passo a frente importantíssimo para aprofundar sua relação com as massas e construir a revolução socialista em nosso país. Desde que o jornal A Verdade passou a circular quinzenalmente, a militância tem ampliado sua presença nos bairros, praças, trens e fábricas, apresentando o jornal para milhares de pessoas.


Nesse processo, a União da Juventude Rebelião tem um papel de destaque, pois a cada brigada novos companheiros e companheiras se integram ao trabalho de agitação e propaganda do socialismo e de denúncia dos crimes do fascista Bolsonaro. Ao mesmo tempo, a UJR tem no jornal A Verdade a coluna vertebral de seu crescimento e da formação de seus militantes.


Desde 1999, data de fundação do jornal, a UJR vem contribuindo com a construção deste fundamental instrumento de luta. Ao longo de seus 23 anos de existência, A Verdade tem cumprindo um papel central nas denúncias do sistema capitalista, na formação política e ideológica de todos os militantes da UJR e dos leitores do jornal, na propaganda das ideias marxista-leninistas e na divulgação das lutas e mobilizações do povo e da juventude, em qualquer parte do mundo.


É dever de cada jovem organizado na UJR contribuir ao máximo com a divulgação e construção do jornal, participando ativamente das brigadas nacionais e locais, das plenárias e outras atividades. Graças ao jornal, nossa militância assimila o marxismo-leninismo nos mais diversos níveis de profundidade, através do contato imediato com matérias e artigos que aprofundam a luta política dos coletivos e contribuem na formação individual de cada militante.


Para Júlia Cacho, diretora da FENET, o jornal tem sido fundamental para desenvolver o trabalho de massas da juventude: “Quando estudamos as matérias do jornal A Verdade, fica mais fácil identificar as lutas centrais do período. Isso tem feito muitos estudantes e lideranças dos grêmios a aumentarem a referência no nosso jornal como uma ferramenta de estudo. É como se o jornal ajudasse a gente a alinhar o trabalho em diversos locais”.


Brigadas: saldos políticos e formação da militância


Ao levar o jornal A Verdade para nossos locais de atuação, rapidamente se aproximam diversos estudantes, servidores, professores, trabalhadoras e trabalhadores da educação e dos bairros, curiosos por conhecer o trabalho da imprensa socialista. O método das brigadas do jornal tem se provado um elemento primordial para o desenvolvimento do nosso trabalho em diversos locais.


No Rio de Janeiro, as brigadas do jornal A Verdade que a UJR realiza na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, trazem um saldo político muito grande. “Temos vivenciado o envolvimento de diversos estudantes na brigada nacional da UJR, às terças-feiras, na UFF. A partir das brigadas organizadas pelos militantes da UJR e das lutas tocadas na universidade, esses estudantes se convenceram de que só a luta salva o povo e que a divulgação da mídia popular é um caminho para superar de vez por todas esse sistema apodrecido”, disse Brenda Minghelli, militante da UJR na UFF. “As brigadas conseguem envolver estudantes de diversos cursos, que vão se desenvolvendo como propagandistas. Na última brigada, vendemos 58 jornais em escolas e universidades na região em que atuamos. Nossa meta para a próxima brigada é vender 100 jornais na universidade”, promete.


No Rio Grande do Sul, os resultados também são positivos. “A juventude do RS tem buscado introduzir as brigadas nacionais da UJR todas as terças-feiras. Essas brigadas, além de terem crescido qualitativamente nossa militância, têm construído uma relação direta com os estudantes”, relata a companheira Amanda Benedett.


No Ceará, a militância da UJR realiza as brigadas de terça na UFC. “É uma experiência gratificante ver os estudantes concordando com as nossas pautas, não só sobre as universidades, mas também sobre saúde, moradia e emprego. Quando falamos sobre a dificuldade de comprar carne, de pegar o ônibus pra vir para a universidade, de conseguir uma moradia digna, todos se identificam. Com o jornal, apresentamos a solução desses problemas, que é o fim da sociedade capitalista e a construção de uma sociedade verdadeiramente livre e justa, a sociedade socialista”, disse Lazuli Tavares, militante da UJR.


Em Pernambuco, além das universidades e escolas, a UJR vem realizando as brigadas nos bairros populares e locais de moradia. Isso tem ajudado a expansão da zona de influência do jornal e também ajudado a ampliar as vendas. Em Manaus, os militantes da UJR realizam regularmente as brigadas na Universidade Federal do Amazonas, vendendo em média 100 jornais por brigada! As brigadas semanais nas escolas e universidades no Rio Grande do Norte também conseguiram se tornar grandes tribunas populares.


Por tudo isso, fica evidente que a luta política que a Coordenação Nacional da UJR tem travado para que nossa militância efetive em todas as regiões as Brigadas Nacionais da Juventude nas escolas e universidades onde existem núcleos da UJR é muito justa.


São muitos os retornos positivos que reforçam essa proposta. Em Minas Gerais, a brigada na UFMG é realizada no horário do almoço nos bandejões da universidade. Em São Paulo, os militantes realizam a venda entre os funcionários, professores e estudantes da UFABC, UFSCar, USP, IFSP e UNIFESP, passando nas salas de aulas para vendê-lo.


No Distrito Federal, a UJR realiza brigadas nas universidades, bairros populares e em batalhas de Rap, apoiando-se na cultura popular da juventude. Já em Goiás, a militância promove brigadas dentro dos transportes públicos, em feiras e na UFG.


É por conta de exemplos positivos como esses que, em fevereiro deste ano, a UJR reforçou a necessidade dos coletivos construírem quinzenalmente, além da Brigada Nacional dos sábados, as brigadas nas escolas e universidades.


Superar as dificuldades


Apesar de vários exemplos de como a propaganda do jornal nas escolas e universidades tem ajudado no crescimento da UJR, ainda existem muitas dificuldades para essa política seja posta em prática em todo país. É comum que as brigadas sejam secundarizadas e que vários militantes não se comprometam com a tarefa, não peguem sua cota individual do jornal ou façam pouco esforço para vendê-la. Além disso, é recorrente a demora na prestação de contas e alguns companheiros e companheiras sequer leem o jornal inteiro.


Essa subestimação é um atraso para a revolução. Ao agir assim, esquece-se que quanto mais propagandeados o socialismo e a UJR, mais jovens ingressarão em nossas fileiras.


De fato, é preciso observar o quanto o jornal apoia a formação de novos quadros, o desenvolvimento da relação entre aliados, a politização do nosso trabalho entre a juventude e ainda amplia a capacidade de criar uma ampla rede de agentes que desenvolvem o trabalho do jornal ao mesmo tempo que, apoiados nele, constroem nossa organização.


Assim como os operários se apoiam em andaimes para construir prédios, devemos nos apoiar no jornal para construir a União da Juventude Rebelião. Como diz Stálin, em “A imprensa como organizador coletivo”: “Não basta que os jornais agitem e denunciem, mas é preciso que tenham uma ampla rede de ativistas, de agentes e de correspondentes em todo país, em todos os centros industriais e agrícolas, em todos os distritos e subdistritos, para que o fio passe do Partido, através do jornal, a todas as zonas operárias e camponesas, sem exceção”.


Consolidar as brigadas da UJR


Avançar com o trabalho do jornal em todos os estados é uma das tarefas mais importantes que estão em nossas mãos.


A UJR e seus militantes cotidianamente conquistam o respeito do povo através de sua atuação política, e só podemos crescer esse respeito aprofundando nosso compromisso com o jornal e levando a cabo a política das brigadas. Isso aumentará rapidamente as cotas dos coletivos e vai nos colocar em contato mais vivo com a classe trabalhadora e a juventude periférica.


As escolas e universidades serão outras se nossa militância assumir de forma integral a tarefa da brigada da UJR. Certamente, a partir desta política, a UJR rapidamente ultrapassará seus limites atuais rumo a novos saltos quantitativos e qualitativos. Afinal, a não divulgação da ideologia socialista acarreta a perpetuação da ideologia da classe dominante, que busca manter sua dominação sobre os jovens e diminuir a organização dos revolucionários.


Se cumprirmos com ânimo e disciplina férrea a tarefa de avançar com jornal entre as nossas bases, entre toda a juventude trabalhadora, com certeza daremos grandes passos rumo à sociedade socialista, onde finalmente seremos livres de todas as formas de opressão.


Vamos em frente, camaradas, sem defensivas, construindo quinzenalmente as brigadas nacionais e da juventude, tendo responsabilidade com nossas cotas individuais, escrevendo para o jornal e profissionalizando nosso método de prestação de contas. Assim, avançaremos o nosso trabalho revolucionário e a juventude brasileira irá juntar-se a nós na luta pela revolução socialista.


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