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Não à guerra imperialista contra a Ucrânia!

Os povos da Ucrânia, principalmente, e da Rússia, são os mais prejudicados pelo horror desta guerra de natureza imperialista, em função do agravamento da disputa entre os interesses monopolistas das oligarquias da Rússia e dos EUA, que buscam alterar a geopolítica a seu favor, naquela importante região do planeta.



Ao invés de se trabalhar pela paz, os ricos dos Estados Unidos e da Europa enviam mais armas, munições, instrutores, mísseis e metralhadoras. Já são centenas de mortos e refugiados, são destruídos edifícios, animais, estruturas sociais, lavouras, tudo construído e cultivado pelas mãos dos trabalhadores ucranianos. Sofrimentos indizíveis, principalmente, para classe trabalhadora da Ucrânia e demais pobres daquelas localidades.


Os EUA, a criminosa OTAN e demais países associados às guerras de ocupação, já vinham financiando, com rios de dólares, técnicos e armamento de última geração, desde as eleições de 2004, partidos da extrema direita e organizações nazistas para realizarem um golpe de estado pela violência ou através da manipulação das eleições naquele país. E, de fato, o conseguiram em 2014, por meio da chamada Euromaidan ou “revolução da dignidade”, (nada digno, como podemos ver), com mobilizações sob direção de nazifascistas, depondo o presidente eleito, Viktor Yanukovych, que se recusava a filiar seu país à OTAN. Na sequência, em 2019, em campanha de conteúdo fascista movida por bilhões de dólares, elegendo-se o comediante da TV, de ideologia nazista, Volodymyr Zelensky, para presidente da Ucrânia.


Também o presidente anti-povo, serviçal da grande burguesia da Rússia, o senhor Putin, investiu bilhões na indústria bélica preparando o Exército, Marinha e a Aeronáutica da grande oligarquia do seu país para apoderar-se da Ucrânia.


E por que os presidentes Joe Biden e Putin, respectivamente, presidentes dos EUA e da Rússia, as duas maiores potências militares do sistema capitalista-imperialista do mundo, não são capazes de resolver a paz na Ucrânia? Pelo mesmo motivo que não conseguem impedir, sequer, a ação destrutiva da pandemia da covid-19, nem nos seus próprios países, apesar dos seus gigantescos laboratórios. Porque, na verdade, não passam de marionetes nas mãos do capital financeiro e da indústria bélica e farmacêutica, e movem-se, sempre, de acordo com seus gananciosos interesses, desde a campanha eleitoral até o final dos seus mandatos, seguindo, assim, sucessivamente, independente do partido político vitorioso.


Eles e seus pares estão à serviço deste sistema historicamente falidos, açoitado pela maior crise sistêmica da sua história. E o seu fracasso está aí, diante de todos. Eis a única coisa que têm a oferecer aos pobres da terra: guerras e anexações, desemprego, arrocho salarial fome, e os covardes bombardeios na Ucrânia, Síria, Iêmen, Somália, Iraque, Palestina, Líbia, Afeganistão e bloqueios criminosos contra o povo trabalhador de Cuba, Venezuela e República popular da Coreia.


Ao mesmo tempo, como a especulação é próprio do sistema capitalista, já dispara o aumento do barril de petróleo, do dólar, dos combustíveis, especialmente, de todas as matérias primas fornecidas pela Ucrânia e Rússia, como trigo e fertilizantes e a elevação da inflação mundial, da cesta básica. E essa conta já começa a pesar no bolso dos trabalhadores e das famílias mais pobres do Brasil, da América, Europa, África e Ásia.


Também fica claro que esta guerra aumenta mais ainda a escalada armamentista do ocidente ao oriente, e que ela possibilita fabulosos lucros aos banqueiros e aos donos do complexo industrial-militar, que se nutrem de verbas públicas, não se importando de colocar o mundo à beira da 3° Guerra Mundial, dispondo, inclusive, de enorme arsenal nuclear, tanto os imperialistas dos Estados Unidos quanto os da Rússia.


Somente a classe trabalhadora, com sua abnegada capacidade de resistência e de lutar pelo triunfo do seu projeto histórico, que por consequência emancipará a humanidade trabalhadora da exploração do homem pelo homem, pode acabar com as guerras, porque é a única classe que não tem nenhum interesse nela.


Pela paz verdadeira, entre os povos através caminho da diplomacia popular, pela imediata suspensão dos bombardeios, pelo fim da guerra, respeitando o sagrado direito de autodeterminação dos povos, pelo fim da corrida armamentista, pelo fim da OTAN, apoiadora de hordas fascistas na Ucrânia, e pela retirada das tropas Russas. Todos que agem se enfileirando com a Rússia ou com as forças da OTAN ou dizendo-se pela neutralidade, independente da sua intenção, terminam como cúmplices da verdadeira carnificina humana ora em marcha na Ucrânia, podendo chegar, inclusive, ao uso das armas nucleares, o que significa uma real ameaça à toda humanidade.


Toda nossa solidariedade militante aos trabalhadores conscientes e revolucionários da Ucrânia para que sejam vitoriosos na sua heroica luta para expulsar as tropas da Rússia e técnicos militares dos EUA e da OTAN do seu território. Pelo triunfo da sua luta pela derrubada o governo nazifascista de Zelensky e instauração de um Governo Popular-revolucionário para reconstruir o país e convocar uma nova constituinte democrática, soberana e popular, com a participação de todos povos e etnias que vivem na Ucrânia!


Convidamos as lideranças dos movimentos sociais e personalidades democráticas a defenderem a verdadeira paz para os trabalhadores da Ucrânia, da Rússia e de todos os países do mundo.


Brasil, março de 2022.


Unidade Popular pelo Socialismo (UP)

União da Juventude Rebelião (UJR)

Partido Comunista Revolucionário (PCR)

 

Faça o download do panfleto e organize agitações pela paz entre povos, não à guerra!


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