Neste sábado (19), mais de 1 milhão de pessoas tomaram as ruas de cidades em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal pelo “Fora Bolsonaro”. Também houve manifestações em mais de 50 cidades do exterior. As mobilizações também defenderam vacinação imediata de toda a população, auxílio emergencial digno e o repúdio às privatizações. O jornal A Verdade cobriu ao vivo o dia de mobilizações.
Neste sábado (19), mais de 400 cidades de todos os estados do país registraram atos contra Bolsonaro, por vacina, por auxílio emergencial digno e contra as privatizações. A mobilização foi convocada por movimentos sociais, sindicatos de trabalhadores, partidos de esquerda e frentes políticas. Em todos os atos as medidas de segurança sanitárias, como o uso de máscara, álcool 70% e o distanciamento físico, foram respeitadas.
As manifestações começaram logo pela manhã em diversas capitais. Em Belém do Pará, mais de 10 mil pessoas se reuniram. Em Teresina, foram mais de 4 mil pessoas. Em João Pessoa, 3 mil. Recife (mesmo sob chuva), Aracaju, Natal e Maceió tiveram manifestações com mais de 10 mil participantes. Outras cidades do Norte e do Nordeste também tiveram manifestações.
Em Porto Alegre, mais de 40 mil pessoas fizeram uma passeata até o Largo de Zumbi dos Palmares. Em Brasília, mais de 50 mil manifestantes se concentraram em frente ao Congresso Nacional. Na capital federal, o ato foi engrossado por milhares de indígenas que protestavam contra a política de ataque às terras demarcadas e aos direitos dos povos originários. Em Salvador, mais de 20 mil pessoas marcharam até o Farol da Barra. Em Goiânia, o ato reuniu cerca de 20 mil pessoas.
Atos ocorreram também em centenas de cidades do interior
As manifestações ocorreram muitas cidades do interior. No Estado de Minas ocorreram manifestações em mais de 50 cidades de todas as regiões. As maiores foram registradas em Uberlândia, Juiz de Fora e Montes Claros.
Em São Paulo, os maiores atos ocorreram em Campinas, Ribeirão Preto, Santos e outras cidades do interior. No Rio de Janeiro, 30 dos 92 municípios tiveram atos. Cidades do interior de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Ceará e outros estados também contaram com bastante adesão.
São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro registram as maiores manifestações
Em Belo Horizonte, a manifestação superou os números dos atos do último dia 29, levando mais de 100 mil pessoas às ruas da capital mineira. O ato contou com forte presença das populações de ocupações urbanas lideradas pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e outros movimentos de moradia.
No Rio de Janeiro, a manifestação percorreu a Av. Presidente Vargas e concentrou mais de 70 mil pessoas. Artistas, intelectuais, estudantes e muitos trabalhadores de empresas estatais sob risco de privatização marcaram o ato.
A maior mobilização de todo país aconteceu em São Paulo, na Av. Paulista. Cerca de 500 mil pessoas fizeram uma passeata que foi até a Praça do Roosevelt. No ato, além de trabalhadores e estudantes, marcaram presença lideranças nacionais de partidos e movimentos populares, como Leonardo Pericles, presidente nacional da Unidade Popular (UP) e o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ).
Familiares de mortos pela política genocida na pandemia se uniram às passeatas
Em todas as cidades a presença de familiares e amigos de mortos pela Covid-19 foi marcante. Muitos levavam cartazes e fotos para lembrar seus entes queridos.
Homenagens às vítimas pela falta de vacina e investimento em saúde e quarentena na pandemia foram feitas. Pessoas foram de preto em sinal de luto, com cartazes lembrando a terrível marca de meio milhão de mortos também atingida no dia de ontem.
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